segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quando me esvazio e deixo Ele me encher.


As atitudes são pesadas por todos, somos como uma vitrine, expostos aos olhares e críticas. Não faltam críticos de plantão esperando qualquer falha e mesmo que sejamos humanos, isso é esquecido....

Somos chamados para fazer a diferença. Um sacerdote é visto como referencial, é um instrumento nas mãos de Deus e precisa ter um posicionamento, uma postura, o equilíbrio é fundamental, tanto quando a cura interior. Não podemos ficar parados nas dores da alma, temos que superar, ir além, buscar a cura para poder ser instrumento de cura na vida de outros.

As atitudes são pesadas por todos, somos como uma vitrine, expostos aos olhares e críticas. Não faltam críticos de plantão esperando qualquer falha e mesmo que sejamos humanos, isso é esquecido.

Todos os dias me deparo com uma multidão de pessoas sedentas por alimento, cura, libertação e poder de Deus. Existe uma necessidade de receber de Deus, mas o preço é alto, poucos querem pagar esse preço, a maioria deseja somente receber de alguém que já pagou esse preço com a sua vida, renuncias e busca incansável da presença do Pai.
Sinto-me tantas vezes sugado, esgotado. Uma grande multidão à espera dos céus se abrirem, com inúmeras expectativas, cada um com uma necessidade diferente, e eu algumas vezes estou tão cansado, moído por uma longa viagem, com a mesma necessidade de ser ministrado, de receber uma oração.

Porém, quando eu olho à minha frente e vejo aquela quantidade de pessoas com rostos esperançosos, o amor fala mais alto ao meu coração. Então me ajoelho diante do meu Deus, me esvazio de mim e deixo Ele me encher. Vem uma glória, um poder, a unção é renovada e as minhas forças junto, me levanto como um leão pronto para conquistar territórios, avançar, tirar as vidas do cárcere e vê-las se rendendo a Cristo, o meu Senhor. Essa é a minha recompensa e motivo da minha persistência, e é o que não me faz parar, esmorecer, olhar para trás.

Foi inspirado por essa foto, uma das imagens mais lindas que já vi de uma ministração pura e cheia do poder de Deus, que senti a necessidade de compartilhar esses sentimentos, e dizer a você sacerdote que Deus não escolhe um super-homem, escolhe um homem comum cheio de erros e defeitos, buscando sempre em todas as coisas ser imitador de Cristo, mas que depende totalmente Dele.
No dia que você deixar de depender de uma oração, ministração sobre a sua vida, acabou a unção, porque só pode ser cheio aquele que está vazio. Quantas vezes Deus remove os céus de bronze e derrama poder sobre a igreja, os discípulos se enchem, recebem, são renovados e cheios do Espírito Santo. Olho para os sacerdotes e eles estão impávidos sem a menor expressão de adoração ou quebrantamento, fico intrigado sem entender como a glória de Deus pode passar despercebida, porém respeito e fico somente com a minha indagação.

Mas hoje quero levá-los a entender, sem nenhuma pretensão, que os valentes de Deus precisam ser ministrados, precisam receber mais e mais sem cessar. È tempo da igreja caminhar reconhecendo esse fato. Deixe seu título de lado, renda-se ao Poder de Deus e a autoridade genuína virá sobre sua vida.

Pastor Marco Feliciano

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